BEM VINDO

Bem vindo! Este blog tem por fim compartilhar notícias que, talvez, podem ser interessantes aos leitores. Sem tomar partido algum, a intenção aqui é meramente repassar informes sobre assuntos diversos veiculados na mídia, dentro do princípio de auxiliar com oportunidade. Cabe a cada qual, no uso do bom juízo e senso crítico, investigar a fonte e a veracidade das postagens. Os artigos aqui postados foram compilados da "internet" e não refletem necessariamente as ideias ou opiniões deste blogueiro. "Examinai tudo. Retende o bem (Ts 5:21)."



sábado, 25 de agosto de 2012

EM 7 DE SETEMBRO PROTESTOS DOS MILITARES DAS FORÇAS ARMADAS





  • Não conheço pais que tenha acento permanente com conselho de segurança da ONU que possua Forças Armadas fracas e mau remuneradas.
    Na hora se subir morro e fazer o papel das polícias militares, civis e federais (fronteiras) o governo sempre apela para quem, no final, pode contar. É pena que a recíproca não é verdadeira. As Forças Armadas não podem contar com um governo corrupto e sem visão estratégica.
  • é pena que a nossa presidente tenha tanta raiva e descaso com as nossas forças armadas , pois agora com as greves da PF e PRF daria para substituir (temporariamente) esses orgãos pelas forças pois essa rapaziada que estão em greve quem ganha menos: ganha ai seus 7ou8 mil reais ja os das forças armadas só que ganha isso é oficial superior.
  • Quanto ao julgamento do mensalão, acredito eu que dessa vez será feita justiça a favor do povo brasileiro.
    As provas são contundentes e com certeza os ministros do STF não se deixarão enganar pelas defesas dos advogados contratados pelos réus, até porque o PT passou de todos os limites e esse passar dos limites, respingou no próprio STF.
    A corrupção era tão acirradas que no inicio do governo Dilma houve as quedas de vários ministros herdados do governo Lula.
  • Nós aposentados e pensionistas que recebem acima de um salário mínimo, estamos sendo humilhado por este governo corruPTo do PT. A situação dos aposentados e pensionistas que recebem acima do piso, devido esta humilhação tem muitos que nem comprar os seus remédios hoje podem. Quero lembrar aos militares que vocês não podem votar mas os seus filhos, suas esposas e parentes podem, por isso, vamos nos unir e tirar este governo corrupto do poder.

Credibilidade zero


Praticamente tudo o que se lê na mídia brasileira sob o rótulo de "análise política" não passa da elaboração apressada de fatos que o comentarista extraiu da própria mídia. É a imagem popular do mundo maquiada na linguagem do manual de redação. Nada mais.
Não é uma coisa séria. É show business, é diversões públicas, é circo. Não existe para orientar o leitor, mas para mantê-lo satisfeito com um estado habitual de desorientação no qual ele se sente informadíssimo e repleto de certezas.
Análise política séria supõe informações ao nível dos melhores serviços de inteligência, trabalhadas por uma consciência longamente adestrada na meditação da História, da filosofia e da ciência política.  Isso está tão acima das possibilidades do comentarista vulgar que, confrontado com algo do gênero, o infeliz se sente perplexo ante o inusitado e reage com aquela típica irritação neurótica da burrice humilhada.
Em tal circunstância, exclamações de "teoria da conspiração!" emergem da sua boca quase que por reflexo condicionado. Chamar uma idéia de "teoria da conspiração" não é refutá-la, é apenas xingá-la. Xingar é o que você faz quando chegou ao último limite da sua capacidade e não conseguiu nada. (Favor não confundir xingamento com palavrões humorísticos usados para fins de sátira nos momentos apropriados.)
Diagnósticos de paranoia, de visão delirante, aos quais também muitos recorrem nessas ocasiões, só valem quando embasados em algum conhecimento de psicologia clínica, que invariavelmente falta a quem usa desses termos como descarga de um sentimento de inferioridade insuportável.
Não por coincidência, análises sérias, tão escassas nas páginas de política, não faltam naquele setor especializado do jornalismo que se dedica à economia e aos investimentos. É que o público dessa seção é exigente, conhece o assunto, paga bem e quer opiniões sólidas. Não se trata de um bando de sonsos em busca de alívio.
Nenhum empresário ou investidor aceitaria como analista econômico um amador que tivesse como única ou predominante fonte de informações a própria mídia popular na qual escreve. Mas o amador assim descrito é a própria definição do que se entende por "analista político" no Brasil. É um sujeito que não conhece os clássicos da filosofia política, não lê revistas científicas da sua área, não tem a menor ideia de como funcionam os serviços secretos dos diversos países, não pesquisa fontes de informação discretas, e, enfim, acredita que o mundo é realmente como sai na mídia. Pratica, em resumidas contas, aquilo que um jornalista de verdade, Rolf Kuntz, chamava de autofagia jornalística: escreve nos jornais aquilo que leu nos jornais.
Quando digo que isso é "praticamente tudo", e não "tudo", é porque, descontados dois ou três sobreviventes do jornalismo às antigas, há ainda um segundo grupo de exceções notáveis: são os desinformantes profissionais ou agentes de influência. Pagos por organizações partidárias, por governos estrangeiros, por elites bilionárias ou por organizações revolucionárias internacionais (fontes que às vezes se mesclam e se confundem), mentem mais que a peste, mas mentem com método, segundo um plano racional, às vezes sofisticadíssimo, que o analista habilitado discerne nas entrelinhas e que é, por si, informação fidedigna, às vezes da mais alta qualidade.
Esses profissionais da desconversa são raros, mas não inexistentes na mídia nacional. É preciso muita prática para distingui-los da massa dos seus papagaios e clones, que aceitam as mentiras deles por hábito e as repassam por automatismo. Quando uma informação falsa se tornou de domínio público, é quase impossível rastrear-lhe a fonte, a qual só aparece, quando aparece, na rara hipótese de um agente arrependido dar com a língua nos dentes, quase sempre trinta ou quarenta anos depois de a coisa ter perdido toda importância estratégica.
A ocorrência desses casos permite medir a confiabilidade média do jornalismo político, quase matematicamente, pelo tempo decorrido entre o engodo inicial e o reconhecimento público do engano cometido quando o próprio autor da façanha, ou a revelação de documentos reservados, afinal fornece à classe jornalística os meios de corrigir-se. 

Por exemplo, a onda de pânico da mídia européia ante a "ameaça neonazista" na Alemanha cessou quando, com a reunificação do país, os documentos da Stasi vieram à tona, mostrando que os principais movimentos neonazistas na Alemanha Ocidental e até mesmo alguns nas nações vizinhas eram fantoches criados e subsidiados pelo governo comunista da Alemanha Oriental para despistar operações de terrorismo e assassinatos políticos (o atentado ao Papa João Paulo 2º foi um caso típico: leiam The Time of the Assassins de Claire Sterling e Le KGB au Coeur du Vatican, de Pierre e Danièle de Villemarest).
E no Brasil? Foi em 1973 que o ex-chefe da inteligência soviética no Rio de Janeiro, Ladislav Bittman, confessou ter sido, em 1964, o inventor e disseminador da lenda de que o golpe militar fora tramado e subsidiado pelo governo americano.
Como, decorridos vinte e oito anos da revelação, ninguém na mídia tupiniquim desse o menor sinal de desejar corrigir o engano geral, escrevi um artigo em Época para lembrar aos colegas que antes tarde do que nunca (v.http://www.olavodecarvalho.org/semana/sugestao.htm). Mais onze anos se passaram desde então – e até hoje a conversa de que "o golpe começou em Washington" ainda reaparece nos nossos "grandes jornais", a intervalos regulares, no tom de verdade consagrada. Credibilidade, neste país, é isso.


Publicado no Diário do Comércio com o título 'Credibilidade'.

China, 2011: recorde em repressão e tortura


Na China, 2011 foi o pior ano da última década sob o prisma dos direitos humanos. 3.832 dissidentes foram encarcerados, tendo 159 deles sido repetidas vezes torturados, alguns ficando aleijados para sempre.

86% dos encarceramentos não tiveram pretexto legal algum, e em outros 6% dos casos a base legal foi contestável.

Esses dados foram registrados no Relatório Anual da organização Chinese Human Rights Defender, que monitora o estado da dissidência no país.
Segundo Renée Xia, diretor internacional do grupo, a repressão levou o país ao “nível mais baixo jamais registrado em matéria de liberdade de expressão, de culto e de palavra na China.

“Não se via uma política tão feroz desde que o Movimento pela Defesa dos Direitos foi lançado nos primeiros meses do ano 2000”.

Em agosto de 2011, o regime aprovou uma emenda do Código Penal que permite prender qualquer cidadão por tempo indeterminado e em lugar oculto.

Foi a base “legal” para as “desaparições forçadas” de dissidentes e ativistas dos direitos humanos. O procedimento constitui uma violação aberta da letra da Constituição, que não difere muito de um pedaço de papel “para inglês ver”.

2.795 dissidentes acabaram nas “black jail” ou prisões ocultas, sem que os familiares ou advogados tivessem notícia. Outros 163 foram mantidos em prisão domiciliar; 25 foram exilados à força para outras províncias e sete internados em hospitais psiquiátricos.

Nas prisões “legais” caíram 89 dissidentes, 72 dos quais foram encerrados em “detenções criminosas”, que são dependências especializadas dos cárceres; 60 foram condenados a trabalhos forçados.

Do ponto de vista da liberdade de expressão, Pequim impôs a 260 milhões de internautas um cadastro especial, cancelou a privacidade online e combateu os usuários de Weibo, site de microblogging equivalente ao Twitter. 30% dos usuários foram identificados e intimados a “parar de difundir notícias falsas e antiestatais”.
A agência AsiaNews informa que a liberdade religiosa foi das mais atingidas pela repressão em 2011. Sinistro destaque coube às sagrações ilegítimas de bispos católicos, ao acosso policial a sacerdotes considerados suspeitos pelo regime, além da repressão a grupos protestantes no Tibete e a muçulmanos no Xinjiang.

O governo teme a liberdade religiosa, sobretudo para o catolicismo anticomunista, o qual tem dado mostras de uma explosiva capacidade de expansão, facilitando a população a fugir do doutrinamento marxista do regime.

Luis Dufaur, escritor, edita o blog Pesadelo Chinês.

Bandeira da dignidade a meio pau


A decisão do TJ de São Paulo ao negar o recurso da denúncia contra o Cel. Ustra e reconhecê-lo como torturador está sendo comemorada como uma estupenda vitória.
Pobres militares que apenas sentem comiseração pelo “pobre coitado”, e se limitam a pensar no “azar” do Coronel, sumariamente tachado de “um dos mais notórios assassinos da ditadura militar”. Lastimáveis ingênuos.
À época, qualquer militar de reconhecida capacidade profissional poderia ser convidado ou escolhido para a difícil missão de fazer parte ou compor um órgão voltado para o combate ao crime, à subversão, à quebra da lei e da ordem.
Era uma árdua missão. Não ganhavam mais pelas noites insones, pelas horas extras, nem havia a perspectiva de uma promoção, de ocupar algum cargo público de destaque ou bem remunerado. Era apenas uma difícil, pesada e extremamente responsável missão.
Todos que aceitaram a árdua tarefa estavam convictos de que se empenhariam por um Brasil melhor, e que empregariam os seus esforços para coibir as ações dos inimigos do Estado brasileiro.
Desventurados, quem mandou que fossem profissionais dedicados?
Hoje, os ataques ao Cel. Ustra são exacerbados, são como uma avalanche de acusações, um conluio de grandes proporções, um dilúvio de injustiças, de maquiavélicas dimensões, contudo, muitos militares, cegamente, acreditam que o alvo é o cidadão Ustra. Pobres tolos.
Ao que parece os canalhas já sabiam de decisão do TJ, tanto que logo após inundaram a internet com um cartaz com a foto do Coronel com destaque para a torpe acusação de torturador.
Patrocinam o vil ataque e assumem os custos do virulento cartaz, o Comitê Paulista pela Memória, Verdade e Justiça, a CUT, a OAB de São Paulo e diversos grupos e sindicatos, enfim uma turba disposta a banquetear – se num festim diabólico em honra à injustiça.
É, meus amigos, quis o destino que por várias razões não fôssemos convidados para trabalhar em órgãos de repressão aos subversivos, que dentre os quais estavam assaltantes, sequestradores e terroristas.
Se tivéssemos trabalhado nestes órgãos, temos a certeza de que precisaríamos ser tão fortes, tão nobres em nossos sentimentos para suportar como a família Ustra tantas lutas, tantas infâmias.
Sim, que desta triste história, aprendamos com o Cel. Ustra a ter dignidade, a ter fé, a acreditar em nossa justiça, pois somente um grande homem mantém a fronte erguida, diante de tamanha perseguição, de tanto revanchismo e de tantas calunias.
Ao tripudiarem sobre o cidadão, enxovalham a sua profissão, a sua instituição, aos amigos que o conhecem e respeitam; mas os tolos não enxergam, e se contentam em lamentar pesarosos, “pobre Ustra”.
Há muito, lemos que a honra seria como um cálice de cristal, que qualquer sopro deixaria anuviado, neste caso, a escória não se limita a enodoar o cálice, ela cospe nele.

Valmir Fonseca Azevedo Pereira é general reformado.