Descontos de salários e líder preso, mas greve na PM continua e reajuste está prejudicado
12 Dez 2011
A situação da greve dos policiais militares caminha para um desfecho imprevisível. Apesar de o Governo ter assegurado que vai descontar os dias parados e o presidente da Assfapom, Jesuíno Boabaid, ter sido preso pela Força Nacional em cumprimento a mandado de prisão preventiva, as esposas continuam fechando os quartéis e os policiais militares seguem em greve.
Além disso, o juiz de Sérgio William Domingues Teixeira determinou que mulheres consideradas líderes do movimento grevista da PM fiquem afastadas por no mínimo 300 metros de Batalhões e de Unidades da Polícia Militar
Mesmo com essas 'derrotas', o movimento segue com força na capital e no interior. O governo já anunciou que caso os PM's não retornem ao trabalho e acatem a proposta de 12,6% de reajuste, em três parcelas, prometida pelo Executivo, o percentual de aumento não poderá ser concedido em 2012.
Isso porque o Orçamento estadual para 2012 será votado na Assembleia Legislativa nesta semana. Se não for referendado pela classe e incluído no orçamento estadual, os policiais militares perderão a chance de aumento.
A prisão de Jesuíno gerou um clima de revolta entre esposas e policiais militares que se dirigiram até o Centro de Correição da PM, em protesto. Homens da Força Nacional e do Exército garantem a segurança.
Enquanto isso, a população assiste apreensiva a todo o desenrolar dos fatos. "Nem saí de casa esses dias, porque tá um clima ruim. Espero que haja um entendimento e a greve termine", disse o servidor público Osimar Desmarest.
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