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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

O DESCASO COM A VONTADE POPULAR

Enquanto milhares querem a renúncia de Renan Calheiros, Tribunal do DF concede medalha ao presidente do Senado

Tribunal concede medalha a Renan Calheiros 

POR FREDERICO VASCONCELOS

- Em “solenidade grandiosa”, Tribunal do DF distribui 150 medalhas
- Homenageados, Dilma, Joaquim e Temer não puderam comparecer


Na mesma semana em que um documento com 1,6 milhão de assinaturas pede o impeachment do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios concede ao parlamentar alagoano a medalha da Ordem do Mérito Judiciário, “pelos relevantes serviços prestados à Justiça do DF ou à cultura jurídica em geral”.

Renan recebeu o Grão Colar, “o mais alto da Ordem do Mérito Judiciário, representado por medalha pendente ao pescoço em dupla corrente”.

O senador não é citado no corpo da notícia divulgada pelo tribunal, mas seu nome está na lista dos 150 agraciados, anexada na publicação oficial.

A seguir, o Blog reproduz a notícia divulgada pelo TJDFT na sexta-feira:


Na noite dessa quarta-feira, 20/2, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, por meio do Conselho Tutelar da Ordem do Mérito Judiciário, homenageou 150 personalidades com a mais alta distinção honorífica do TJDFT: a entrega da medalha da Ordem do Mérito Judiciário do Distrito Federal – OMJDFT.

A Solenidade grandiosa e concorrida, ocorreu no Centro de Convenções de Brasilia e foi prestigiada por muitas autoridades, amigos e familiares dos homenageados.

Entre os agraciados, estão senadores, deputados, presidentes e ministros de Tribunais superiores e estaduais, autoridades militares e eclesiásticas, desembargadores, juízes, procuradores, promotores, jornalistas e servidores do TJDFT. Além desses, nove instituições públicas e privadas também foram homenageadas: a Secretaria de Segurança Pública do DF; o Comando Militar do Planalto; os Tribunais de Justiça de Minas Gerais, de Roraima e de Mato Grosso do Sul; as instituições de ensino superior Centro Universitário do DF e de Brasilia; além da Terracap e do Comitê Nacional de Cerimonial e Protocolo.

Também foram homenageados a Presidenta e o Vice-Presidente da República, Dilma Roussef e Milchel Temer, e o Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, ministro Joaquim Barbosa, que não puderam comparecer ao evento.

A Ordem do Mérito do TJDFT é concedida pelo Tribunal, por meio do Conselho Tutelar, formado por desembargadores da Casa. O Conselho é Presidido pelo Chanceler da Ordem, Presidente do Tribunal, desembargador João de Assis Mariosi, e formado pelos Conselheiros da ordem, que são o 1º Vice-Presidente, desembargador Sérgio Bitencourt; o 2º Vice-Presidente, desembargador Lecir Manoel da Luz; o Corregedor da Justiça do DF, desembargador Dácio Vieira; e pelos desembargadores mais antigos da Corte, Otávio Augusto Barbosa e Getúlio Vargas de Moraes Oliveira.

Os agraciados receberam as comendas nos diferentes graus: Grão Colar, o mais alto da Ordem do Mérito Judiciário, representado por medalha pendente ao pescoço em dupla corrente; Grã-Cruz, faixa colocada transversalmente, partindo do ombro direito; Comendador, medalha pendente ao pescoço; Alta Distinção, medalha pendente sobre o peito no lado esquerdo; Distinção, medalha pendente sobre o peito no lado esquerdo. Também podem ser agraciados com a Insígnia da Ordem os Estabelecimentos de Ensino, as Instituições Jurídicas Civis e Militares, representados por suas bandeiras ou estandartes, nacionais ou estrangeiras, por ações que as credenciem a esse preito de reconhecimento e gratidão.

A OMJDFT foi instituída pelo Tribunal, em 13 de setembro de 1999, pela Resolução nº 10, para agraciar e homenagear pessoas que tenham se destacado pelos relevantes serviços prestados à Justiça do DF ou à cultura jurídica em geral. A solenidade de ontem foi a 8ª entrega de comendas realizada pelo TJDFT. Os agraciados são indicados pelos Desembargadores do TJDFT, Juízes, Diretores dos Fóruns e o Secretário-Geral do TJDFT, e os nomes são aprovados pelo Conselho Tutelar da OMJDFT

domingo, 24 de fevereiro de 2013

FRAQUEZA ATRAI VIOLÊNCIA



AVAZZ, DEU CERTO. UMA EVOLUÇÃO POPULAR

 
O MUNDO EM AÇÃO
 
A QUALQUER HORA, EM QUALQUER LUGAR, DE QUALQUER JEITO.
 
 
 
 
 
" A comunidade se estagna sem o impulso do indivíduo. O impulso se extingue sem a participação da comunidade.”(william james)
 
 
 
 
 
 


FORA, RENAN!!!



Petição pela renúncia do presidente Renan Calheiros chega ao Senado
21/2/2013
Impressão
  Fabio Rodrigues Pozzebom/ ABr / Renan chega ao Congresso ignorando manifestação contra sua eleição à presidência do Senado O despretensioso exercício de mobilização virtual criado pelo representante comercial Emiliano Magalhães, de 26 anos, em pouco tempo ganhou corpo e a atenção da mídia. O movimento “Fora Renan”, veiculado pela ONG Avaaz, se propôs a recolher pela internet a assinatura de 1,3 milhão de pessoas – o que corresponde a 1% do eleitorado nacional – favoráveis a tirar o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado. Até as 19 horas de sexta-feira, o site já chegava perto de 1,6 milhão de nomes, novo número pretendido, equivalente ao dobro de votos que Renan teve em Alagoas para se eleger senador. Mas resta saber qual o real impacto que uma mobilização desse porte terá no Congresso.  
Brasília - Os senadores Pedro Taques (PDT-MT), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Aloysio Nunes (PSDB-SP), João Capiberibe (PSB-AP) e Cristovam Buarque (PDT-DF), receberam ontem das mãos de representantes de movimentos sociais uma petição com quase 1,6 milhão de assinaturas que pede o impeachment do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), eleito no último dia 1º de fevereiro.
Calheiros foi eleito presidente do Senado em meio a uma série de denúncias que o levaram a ser denunciado ao Supremo Tribunal Federal (STF) por três crimes: peculato (desvio de dinheiro público), falsidade ideológica e uso de documento falso.
Essa condição motivou o surgimento de uma campanha online contra o senador, que culminou na petição online entregue ontem. Diante dos clamores dos manifestantes, os parlamentares se comprometeram em tratar do assunto internamente e verificar as possíveis consequências do pedido.
Eles, porém, não informaram o prazo de quando tratariam do assunto e se encaminhariam uma representação contra Renan Calheiros, no Conselho de Ética, por exemplo.
"O Senado não tem direito de virar as costas para a sociedade. Se o Senado esnobar e não reconhecer o movimento como este, pode pedir a renúncia de todos os senadores", afirmou Buarque aos cerca de 20 representantes das ONGs Movimento 31 de Julho Contra a Corrupção e a Impunidade, Rio de Paz e Avaaz.
Taques disse não deixará este documento ficar no "esquecimento" das gavetas do Senado e que irá analisá-lo juridicamente e conversar sobre as possíveis medidas que poderão ser tomadas com os outros parlamentares.
Taques concorreu com Renan na eleição pela presidência do Senado, quando obteve 18 votos contra 56 que levaram à vitória de Renan.
Aloysio Nunes fez questão de frisar que Renan Calheiros só chegou ao poder com o apoio da base governista do Congresso e da própria presidente Dilma Rousseff.
"Sem o PT e a presidente Dilma, Renan não estaria no comando do Congresso (...). Ao mesmo tempo que saúdo o movimento, queria colocar a questão das responsabilidade política deste episódio", afirmou o tucano.
Para o senador Pedro Simon (PMDB-RS), a sociedade ganhou confiança em ser ouvida pelos congressistas com a aprovação da Lei da Ficha Limpa.
"A Ficha Limpa mudou a realidade do Congresso Nacional. Ninguém imaginaria que seria aprovado (...). Não esperem nada desta Casa (o Senado) de dentro para fora. Só vai se moralizar o Congresso assim, com vocês se posicionando", afirmou.
Apesar de ter ajudado a agendar o encontro com os parlamentares, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) não compareceu à reunião porque acompanhava a blogueira cubana Yoani Sánchez durante a visita ao Congresso.
Mais manifestações
Ainda ontem, os manifestantes entregaram uma carta ao STF pedindo celeridade na análise das denúncias contra Renan Calheiros.
Enquanto isso, representantes da Avaaz, entidade que mobiliza campanhas em mais de 190 países, tiveram uma reunião com a presidência da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) para pedir apoio para acabar com o voto em secreto na eleição para a presidência do Senado.
O diretor de campanha da Avaaz, Pedro Abramovay, afirma que a intenção da reunião é que a OAB "apadrinhe" a ideia de propor uma ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) ao Supremo contra o regimento interno do Senado que permite que a votação seja secreta.
Mais cedo, os mesmos grupos estenderam uma bandeira nacional no gramado em frente ao Congresso Nacional pedindo atenção pela quantidade de pessoas contrárias à permanência de Renan Calheiros na presidência do Senado.
"1,6 milhão dizem Fora Renan, será que o Senado vai ouvir?" eram dizeres aplicados sobre a bandeira.


http://noticias.uol.com.br/album/2013/02/20/manifestacao-pede-impeachment-de-renan-calheiros-da-presidencia-do-senado.htm#fotoNav=11