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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

AMAZÔNIA, AMEAÇAS NÃO SÃO TEORIAS


A cobiça internacional pela Amazônia, uma ameaça crescente.

General Paulo Roberto Laranjeira Caldas

A Amazônia, ao contrário do que se pensava, em passado não muito distante, é, hoje, sim, objeto de grande preocupação face à cobiça internacional. Existe uma campanha sistemática, insidiosa e permanente buscando convencer a opinião pública mundial de que os brasileiros são destruidores da flora e da fauna e que as questões da Amazônia são do interesse da humanidade e não do Brasil.


Conforme a exposição do Gen. Ex Luiz Gonzaga Schroeder Lessa, ex-Comandante Militar da Amazônia, para a CPI da FUNAI, algumas autoridades, bastante conhecidas, assim se manifestaram:


Al Gore, ex-Vice-Presidente norte-americano: “...ao contrário do que os brasileiros pensam, a Amazônia não é deles, mas de todos nós”.


Gorbatchov, ex-Presidente da Rússia: “O Brasil deve delegar parte dos seus direitos sobre a Amazônia aos Organismos Internacionais Competentes”.


O falecido presidente da França, François Mitterrand, foi o criador daquelas doutrinas esdrúxulas, “doutrina da soberania relativa” e “doutrina do direito de ingerência”, estabelecendo reflexões que se aplicam, como uma luva, à Amazônia.


Margaret Thatcher, a “Dama de Ferro” inglesa, também advogando a internacionalização da área: “...se os países subdesenvolvidos não conseguem pagar suas dívidas externas, que vendam suas riquezas, seus territórios e suas fábricas”.


Em qualquer situação, mesmo que enfrentando alguns brasileiros que insistem em considerar o alarme exagerado ou improcedente, julgamos ser imperativo refletir sobre a Amazônia e a “Nova Ordem Mundial”. Admitimos como pouco provável a hipótese de guerra de conquista, embora o Sr. Clinton, ainda como presidente dos EUA, tenha declarado: “...quando necessário, quando não houver concordância dos interesses da Nação Americana com os da ONU, os EUA intervirão, mesmo sem aprovação do Conselho de Segurança daquela Organização”. Vemos, porém, como ameaça concreta, a mudança substancial que as grandes potências querem dar ao conceito de soberania nacional e o decorrente direito de ingerência que toma vulto nunca antes alcançado, em nome da violação dos direitos humanos ou do meio ambiente devastado, tudo dentro de uma conjuntura denominada “globalização”.


Recentemente, a imprensa publicou, do Secretário Geral da ONU, o africano Kofi Annan, a seguinte mensagem lida em Sessão Plenária da Comissão de Direitos Humanos: “...o mundo não mais vai permitir que as nações que praticam a violência contra o homem possam esconder-se atrás da soberania nacional”. É a tese da “soberania relativa”, ou do “imperialismo dos direitos humanos”, com as suas duas facetas: o homem e a ecologia. O ex-Secretário de Estado norte-americano, Warren Christopher, foi claro em discurso na ONU: “...em matéria de direitos humanos violados e de ecologia degradada, não há soberania absoluta”.
As razões maiores da cobiça pela Amazônia são, na verdade, aquelas que a fazem ser a mais rica região do mundo: suas riquezas vegetais, abundantes recursos minerais, biodiversidade e, sobretudo, a água doce, que deve se tornar, neste início de Século XXI, a moeda mais forte nas trocas internacionais. Convém lembrar que, naquela área, estão cerca de 20% da água potável existente no globo, com valor estratégico extraordinário.


O que era, no passado, uma mera ambição de expansão imperialista, hoje representa uma real necessidade de sobrevivência no cenário internacional. Fortaleceu-se, assim, a chama da internacionalização da Amazônia, como bem de propriedade e usufruto de toda humanidade.


Para manter nossa soberania na área, é fundamental e urgente:


- a implantação de uma estratégia de defesa da região, que permita desenvolver ações governamentais, de forma a possibilitar a sua mais rápida integração ao restante do País, em todos os campos do poder nacional;

- conferir tratamento privilegiado e prioritário para desenvolvimento da área;

- estabelecer incisiva oposição diplomática a qualquer intenção internacionalista; e
- manter as Forças Armadas com expressivo poder de dissuasão.


Como vemos, a responsabilidade de defesa daquele território não é exclusividade da Expressão Militar, mas de diversos segmentos da sociedade brasileira, para não dizer, de todos os brasileiros.


Os Pelotões Especiais de Fronteira, mantidos pelo Exército Brasileiro, são, hoje, pequenos e, quase sempre, únicos pontos de civilização junto à nossa fronteira Amazônica, de mais de 11.000 km de extensão, com a esperança de que, no futuro, se transformem em pequenas vilas e, até, prósperos municípios, como aconteceu com Tabatinga e São Gabriel da Cachoeira. Esses brasileiros, cerca de 80 pessoas por pelotão, incluindo familiares, apoiados pela Força Aérea e pela Marinha de Guerra, são verdadeiros heróis contemporâneos que têm por lema: “Vida, Combate e Trabalho”, a nos mostrar, conforme palavras do General de Exército Rodrigo Otávio, ex-Comandante Militar da Amazônia, que “...árdua é a missão de desenvolver e defender a Amazônia, mas muito mais difícil foi a de nossos antepassados em conquistá-la e mantê-la”.


O Brasil será grande potência quando a Amazônia se desenvolver e for permitido utilizar, como poder nacional, todo o expressivo potencial de recursos que ela nos oferece.

ASSISTA O VÍDEO RELACIONADO:


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