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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

QUALIDADE DE VIDA?


A  questão da “qualidade de vida”

Por Júlio Severo


Os grupos pró-aborto, velhos aliados da causa da eutanásia, sempre agiram de maneira ardilosa. Em seus argumentos a favor da legalização do aborto, eles usam os casos raros e excepcionais para ganhar a simpatia do público e dos legisladores. Foi assim que eles conseguiram tornar o aborto legal nos EUA e na Europa: se concentrando na questão dos bebês em gestação com defeitos congênitos ou das mulheres que engravidam como consequência de estupro ou incesto. Hoje mais de 1 milhão de crianças são abortadas anualmente só nos EUA, e a maioria absoluta desses abortos não tem nada a ver com estupro, com incesto ou com defeitos congênitos, etc. Tem a ver simplesmente com os desejos da mãe.


O que poderia acontecer se até mesmo os políticos cristãos — a exemplo dos líderes da Universal — começassem a estimular o Brasil a abraçar leis de destruição de seres humanos sem qualidade de vida? Em1922 na Alemanha, muito antes de o nazismo começar seu avanço, o jurista Karl Binding e o psiquiatra Alfred Hoche escreveram Legalizando a Destruição da Vida Sem Valor. Esse livro tentava provar que o sustento das pessoas inúteis causava despesas pesadas para o governo e para as famílias e recomendava o aborto e a eutanásia para os deficientes físicos e mentais.


Nessa época respeitados homens da classe médica, jurídica e psiquiátrica começaram a aceitar a idéia de que há opções compassivas de eliminar os que, de acordo com a ética deles, tinham uma vida que não produzia nada. Os médicos alemães, que eram considerados os mais avançados do mundo, começaram a promover a noção de que o médico deveria ajudar seus pacientes a morrer. A elite da classe médica defendia sterbehilfe, que em alemão significa “ajuda para morrer”, para os doentes incuráveis e isso era considerado wohltat, um ato misericordioso.[3]


Pouco tempo depois, com a alegação de ajudar a solucionar definitivamente os casos mais graves de gravidez, as leis alemãs passaram a permitir uma prática que decisivamente conduz à eutanásia: o aborto médico. Sob a ditadura nazista, a Alemanha foi o primeiro país europeu a legalizar o aborto. A nível mundial, a Rússia comunista foi o primeiro e a Alemanha o segundo. O Código Penal Alemão de 1933 diz:


O médico pode interromper a gravidez quando ela ameaça a vida ou a saúde da mãe e ele pode matar um bebê (na barriga da mãe) que tem probabilidade de apresentar defeitos hereditários e transmissíveis.[4]


Em seguida, veio a campanha preparando a população para a aceitação de leis para solucionar os casos graves envolvendo seres humanos que já haviam nascido. O primeiro caso de prática da eutanásia na Alemanha foi o de um recém-nascido cego e deformado. O próprio pai pediu que seu filho deficiente fosse morto, pois ele achava que uma vida com graves deficiências físicas não tinha sentido e qualidade de vida. A triste condição física do bebê foi amplamente divulgada pela imprensa. E muitos, aproveitando a oportunidade, fizeram campanhas para ganhar o apoio do público para a eutanásia. Em resposta a essas campanhas, Adolf Hitler autorizou um médico a dar uma injeção letal no bebê. Esse caso passou a ser usado, com a colaboração de alguns pediatras, para matar todos os recém-nascidos que tinham algum defeito. Logo os doentes mentais de todas as idades foram colocados na categoria de pessoas com vida inútil, e assim 275 mil pacientes alemães com doenças mentais acabaram sendo cruelmente mortos.


Em 1935, o Dr. Arthur Guett, Ministro da Saúde no governo nazista, disse:


Temos de acabar com o conceito enganoso de “amor ao próximo”, principalmente com relação às pessoas inferiores e aos que não têm uma vida social normal. É o supremo dever do governo dar vida e meios de sobreviver somente para os que são saudáveis…[5]


Por longo tempo, as execuções foram mantidas em segredo do povo por um sofisticado sistema de acobertamento. Tudo ocorria de forma rotineira e profissional: os especialistas em psiquiatria aprovavam os que deveriam ser sentenciados à morte e o governo cuidava do resto. Basta mencionar que a única coisa que o povo sabia era que os pacientes eram transportados para a Fundação de Caridade para a Assistência Institucional, e não mais voltavam. Na verdade, eles eram levados para câmaras de gás. A primeira câmara desse tipo foi projetada por professores de psiquiatria de 12 importantes universidades alemãs.[6] Os pacientes eram mortos com gás ou injeção letal na presença de especialistas médicos, enfermeiras e psiquiatras.[7]


O programa de eutanásia havia se tornado tão normal que os especialistas não viam mal algum em participar. O Prof. Julius Hallervordern, famoso neuropatologista (tão conhecido que determinada doença do cérebro leva seu nome: a doença de Hallervordern-Spatz) solicitou ao escritório central do programa o envio de cérebros de vítimas de eutanásia para seus estudos microscópicos. Enquanto as vitimas ainda estavam vivas, ele dava instruções sobre como os cérebros deveriam ser removidos, preservados e mandados para ele. Ao todo ele obteve das instituições psiquiátricas de eutanásia mais de 600 cérebros de adultos e crianças.[8]


As autoridades afirmavam manter o programa de eutanásia por puras motivações humanitárias e sociais. Inicialmente só os alemães tinham o “privilégio” de pedir ajuda médica para morrer, porque o governo alemão não queria conceder esse ato de “compaixão” para os judeus, que eram desprezados. É importante observar que os médicos alemães eram convidados, não forçados, a participar desse programa. Os médicos jamais recebiam ordens de matar pacientes psiquiátricos e crianças deficientes. Eles recebiam autoridade para fazer isso, e cumpriam sua tarefa sem protesto, muitas vezes por iniciativa própria.[9] Sua classe e literatura os havia condicionado a ver tudo como normal.


Em setembro de 1939, entrou em vigor a Ordem de Eutanásia de Hitler para toda a sociedade alemã:


A autoridade dos médicos é aumentada para incluir a responsabilidade de aplicar uma morte misericordiosa às pessoas que não têm cura.[10]


E em 1940 uma lei foi proposta que dizia:


Qualquer paciente que esteja sofrendo de uma doença incurável que leve à forte debilitação de si mesmo ou de outros pode, mediante pedido explícito e com a permissão de um médico especificamente nomeado, receber ajuda para morrer (sterbehilfe) de um médico.[11]


Pouco tempo depois foram considerados inúteis não só os doentes, os “indesejados sociais” e os opositores políticos, mas também pessoas de outras raças e religiões. E assim começou o Holocausto de 6 milhões de judeus, com suas tristes conseqüências até hoje.


Portanto, as atrocidades nazistas começaram com “pequenas” medidas “compassivas” na área política, médica e legal para permitir inicialmente a eliminação só de bebês e outros seres humanos com grave deficiência mental ou física. Essas medidas funcionaram como uma bolinha de neve que, quando desce do alto de uma grande montanha, vai aumentando de volume até virar uma imensa e incontrolável ameaça de destruição a todas as habitações humanas existentes no final da descida. A grande tragédia é que, no princípio, as igrejas evangélicas alemãs participaram — juntamente com os meios de comunicação — com seu apoio a essas “pequenas” medidas que foram adotadas pelo governo nazista, deixando que um homossexual louco levasse a Alemanha à sua total destruição durante a 2 Guerra Mundial. Hoje sabe-se, como fato histórico devidamente comprovado, que Hitler e grande parte da cúpula nazista escondiam convenientemente sua homossexualidade.[12]


Coincidentemente ou não, as mesmas “pequenas” medidas “compassivas” são hoje de modo geral aceitas não só pela Gaystapo, mas também por muitas igrejas espiritualmente desatentas que nada enxergam de estranho ou conspiratório nas atitudes políticas, médicas e legais para favorecer o aborto nas circunstâncias de bebês deficientes.


Logo que a 2 Guerra Mundial terminou e o nazismo foi completamente derrotado, o aborto voltou a ser proibido na Alemanha, menos no lado oriental, controlado pelos comunistas soviéticos. Com a invasão soviética, a ditadura comunista impôs o aborto na Alemanha Oriental, pois milhões de mulheres, moças e meninas alemãs ficaram à mercê de milhares de selvagens soldados soviéticos. Elas foram, durante anos, forçadas a servir os apetites sexuais dos estupradores comunistas, e o índice de aborto alcançou o número assustador e espantosamente alto de 2 milhões por ano![13]


Assim como o nazismo, o comunismo sempre esteve ligado ao aborto, isto é, a destruição da vida sem valor e sem qualidade. Em toda a América Latina, Cuba possui a “distinção” de ter o ditador que mais tempo está no poder. Como todo país comunista, Cuba não fugiu à regra: foi a primeira nação latino-americana a legalizar o aborto. No Brasil, a maioria dos projetos de lei a favor do aborto no Congresso é de autoria de deputados de esquerda.


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