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sábado, 10 de dezembro de 2011

PARAQUEDISTAS TOMAM O ALEMÃO


Acampamento de paraquedistas foi montado na Serra da Misericórdia. Ponto tem visão estratégica das favelas da Penha e do Alemão.


Contra tráfico, 600 paraquedistas tomam o Alemão
10 Dez 2011

Pedro Dantas / Rio - O Estado de S.Paulo

Pouco mais de duas semanas depois de o primeiro soldado ter sido ferido por um tiro no Complexo do Alemão, zona norte do Rio, o Exército ocupou por tempo indeterminado as áreas críticas do conjunto de favelas com 600 homens do 26.º Batalhão de Infantaria Paraquedista, a mais especializada unidade de pronto emprego do Exército.

A Força de Pacificação já tem 2,5 mil militares ocupando os conjuntos de favelas do Alemão e da Penha. Segundo militares, foi uma demonstração de força, já que o tráfico vem se tornando mais explícito na região. 

Um homem que fumava maconha foi preso logo nas primeiras horas de ocupação. Ontem, a tropa acampou na Serra da Misericórdia e traficantes informavam aos comparsas, por rádio, toda a movimentação dos paraquedistas. Os diálogos eram monitorados pelo Exército. "Buscamos dominar as áreas mais altas dos ambientes operacionais. Nos casos dos complexos da Penha e do Alemão, essa região é a Serra da Misericórdia", explicou o comandante da Força de Pacificação, o general de Brigada Otávio Santana do Rêgo Barros.


Foto: Felipe O'Neill


Problemas 

A tropa sofre desgaste. Os moradores reclamam de atrasos nas obras de saneamento do governo federal, da péssima coleta de lixo da prefeitura e da falta de fiscalização do Estado sobre a ausência das concessionárias após a ocupação. O Exército é a única referência de poder público no complexo. 

Antes de a ocupação completar um ano, os tiroteios voltaram ao Alemão. No dia 6 setembro, uma patrulha do Exército foi atacada, mas ninguém ficou ferido. Dez dias depois, um tiroteio na Vila Cruzeiro terminou com uma menina de 7 anos ferida por estilhaços. No dia 24 de novembro, o soldado Leandro Eduardo dos Santos, da 4.ª Companhia de Polícia de Exército de Belo Horizonte, foi atingido no braço direito por um disparo.

DUAS PERGUNTAS PARA...

Otávio do Rêgo Barros, comandante da Força de Pacificação.

1. Por que a opção de chamar os paraquedistas neste momento? 

A tropa vem auxiliar o momento de paz. Estamos nos aproximando do Natal e do ano-novo, um período em que a população fica mais em suas casas e vários eventos estão programados. O Exército entendeu que é possível aumentar a sensação de segurança.

2. É desgastante ter de evitar o confronto para evitar morte de inocentes e ao mesmo tempo conviver com a acusação de ausência de prisões ou falta de embate com os criminosos? 

O efeito colateral é nossa maior preocupação. Não temos a preocupação de sermos mais ou menos letais. Se a operação colocar em risco a vida de um morador, o criminoso vai escapar e nós o prenderemos depois. Essa é uma regra de engajamento. A população é decisiva para o emprego da letalidade. Eu durmo quatro horas por dia, porque nós temos de estar em todos os lugares e o tempo todo, justamente para proteger a população. Há um desgaste, mas a tropa está preparada. /P.D

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